OS DOIS BALUARTES
«PASCOAES & SENA»
Da serra do Marão partiu um baluarte,
Que ao país içou a bandeira lusitana
Com versos consistentes de engenho e arte,
De seu nome Pascoaes, com alma soberana.
Do coração da Capital, nalguma parte
Brotou também, com uma identidade urbana
E com sonho transumante como estandarte,
O nobre Jorge de Sena, d´ alma qu´ não engana.
Dois baluartes, Pascoaes & Sena, como arautos
Da distinta Poesia – do cultual Parnaso
De cintilante Luz e de banquetes lautos –
Dois altos Vates de uma Estrela sem ocaso…
“Espíritos navegantes” – Caravela e Nau –
Singrando mar de cá e mar de lá, pois são
Fiéis nautas de Lira acesa em fino grau
Numa Poesia de Circum-navegação…
Cruzando os mares e oceanos à saciedade
Nesta Odisseia, com uma amplidão global,
Deram seu testemunho de criatividade
Fazendo-se geradores duma Alma Universal!
Frassino Machado
In POR SECA E MECA