De um ser sereno
O sereno amor de cada um,
Estanhos e castanhos algum,
Serenidade de quem é, pois,
E desejar o bem para depois.
De um ser sereno o vertente,
E quero ser um amor vente,
De neblinas de cada asa,
E fazer do fogo a brasa.
De ser um ser longevo,
E de aqui ficar bem vivo,
De coração já por ativo.
De corpo e coração cativo,
E como raposa seu uivo,
De que o amor se e crivo.