Sobrou raso no copo um dedo, tingindo fundo
Um frasco de bom aroma, selando quarto
Gotas perfumadas fugindo ao farol do luar!
 

Vestes sedosas, das partes que nunca cansei
Um batom vermelho encarnado, usado e usando...
A espalhar sedução marcada, que se fez adiada
Voltou para refazer maquiagem, pretexto...!
 
Num texto redigido em vidro de espelho, mesmo batom
Implícita vontade, tornar repetir sana volúpia
Outra garrafa escondida no cesto a mostras, peguei
Mesmo perfume, a ti, de presente guardei!
 
E como intervalo acalorado, de um jogo frequente
Com a boca, ambas, paixões inda quentes
Ouvi, que o silêncio me chamava sem cessar,
Para amar! ...coisa que mais queria..., então eu fui...

SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 25/04/2021
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