SONETO DA COMUNHÃO.
Darei-te enfim, meus ombros,
para que, descanse a alma,
e assim,lhe tiro dos escombros,
que lhe subtrai o gozo da calma.
A ti preparo, o fértil terreno,
para o cultivo do doce amor,
faço meus versos, a ti enceno,
para que venha com todo fervor.
Ah amada, belo é teu sorriso,
vindo de encontro ao meu
e assim,nos fundimos no riso.
E nas noites, indo e vindo navegamos,
neste infinito paraíso, meu, e seu,
e amando,suavemente,nos encontramos.