Guerra civil
Vejo o caos a massa em confusão
E se propaga este furor crescente
Absorvidos em um tóxico ambiente
Morre aos poucos a comunicação
Já se pressente na inquieta multidão
O ímpeto de extirpar os diferentes
Leio os jornais aflito pela minha gente
Embriagados no vinho da revolução
Fraqueja a ordem corroída em ferrugem
A cada dia as vozes do ódio rugem
E plantam as sementes da guerra
Polarizam o discurso, alimentam a desgraça
Cada vez nos cercamos de cinzas e fumaça
Até que com nosso sangue manchemos a terra