TEMPO, TEMPO, TEMPO.
Vem, ó sombra forte do passado!
Vem, à minha velha sombra, dar força
eu sei que meu corpo até se esforça
mas meu passo, agora, é compassado.
Inda tento seguir, da vida, o traçado
o meu corpo, aqui, acolá, tropeça,
a vida é o teatro eu sou a peça,
que inda atrai multidões para o seu lado.
O agora colhe do passado, fatos,
folheia na mente os retratos
que refletem grande parte da vivência.
O tempo bate em mim, em ti e nele
desaba tudo que e grudado à pele,
e, dele, não permite abstinência.
Josérobertopalácio