SONETO – Quanto pior, melhor – 13.04.2021 (PRL)
SONETO – Quanto pior, melhor – 13.04.2021 (PRL)
Senadores se ajuntam no momento,
Para exigir a abertura do inquérito,
Da pandemia que assola e que lamento,
Alguns são duros e lhes falta mérito...
Neste instante atual não é propício,
Pois estamos enfim numa gangorra,
Vai-se ao buraco e não há quem discorra,
Logo ao cair do grande precipício...
Que nos puseram partidos obscuros,
Com lema de poder, não de nação,
Colheram frutos antes de maduros...
E o rombo diferiu para os futuros,
Nosso sistema deixou de ser são,
Só nos resta aguentar tantos apuros.
SilvaGusmão
Nota: Esses versos foram compostos no mesmo dia em que o Senado Federal aceitou, duma vez, a determinação monocrática do STF, a fim de instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para apurar eventuais desvios de conduta de quem trata do mister nas áreas da pandemia nas terras do Amazonas, sendo que a medida, por justeza, foi estendida ao país inteiro.
Foto: INTERNET - Google
Acolho a interação da poetisa Najet Cury, com meu abraço cordial e fratrno:
20/04/2021 19:49 - Najet Cury
SINA TRÔPEGA, (in)FELIZMENTE
De fato, são tantos os tropeço,
De pedras colocadas no caminho
Colocadas a esmo, sem endereço,
Causando espectros daninhos.
São tantos os buracos nesse avesso!
/Na troca de valores em desalinho,
Só pedimos que haja um recomeço
Por mentes límpidas nesse caminho.!
Perdoe-nos quem aplaude com fervor
Mesuras de interesses mesquinhos
Mantendo as falcatruas de horror.
Figuras obscuras, arremedos de homens,
Sem princípios caminham e consomem,
Uma Nação ainda em pé, por destemor!
Ansilgus, deu-me vontade de completar seu pensamento! Abraços, caríssimo, pela textura desse soneto!
SINA TRÔPEGA, (in)FELIZMENTE
De fato, são tantos os tropeço,
De pedras colocadas no caminho
Colocadas a esmo, sem endereço,
Causando espectros daninhos.
São tantos os buracos nesse avesso!
/Na troca de valores em desalinho,
Só pedimos que haja um recomeço
Por mentes límpidas nesse caminho.!
Perdoe-nos quem aplaude com fervor
Mesuras de interesses mesquinhos
Mantendo as falcatruas de horror.
Figuras obscuras, arremedos de homens,
Sem princípios caminham e consomem,
Uma Nação ainda em pé, por destemor!
Ansilgus, deu-me vontade de completar seu pensamento! Abraços, caríssimo, pela textura desse soneto!