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Lá distante, no céu, uma estrela viçosa
Cintilando em sorriso, a chamar a atenção
Refestela-se em luz, complacente, mimosa,
No desejo de ter, para si, a atração,
Do galante Senhor, que acarinha uma rosa,
Todo dia; com zelo, alegria e paixão!
... Se imagina uma flor, delicada e olorosa;
Desejosa do afeto e gentil expressão!...
Suspirava, infeliz, à procura do amor
Pela noite a vagar; distraída, partia...
Sem calor, sem magia, abatida, chorava!
Noutro instante, porém, pressentiu um ardor
Logo o peito entendeu, que a paixão existia
- E por fim, a estrelinha, um consorte encontrava! -
Aila Brito