SONETO

SONETO

Faz pena ver-se a criança

Coitadinha seminua

Vivendo sem segurança

Exposta aos olhos da rua

Dormindo sobre a cafua

Ela chora humilde e mansa

E tendo como esperança

Essa vida tosca e crua

Nossa criança faminta

Tem uma vida sucinta

Na face deste planeta

Por ser de classe paupérrima

Leva uma vida tetérrima

No lamasal da sarjeta.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 19/04/2021
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