O MAPA DO TESOURO



O frequente tilintar das espadas
Já se tornara um lugar comum,
Resultante do excesso de rum,
Dia seguinte não lembravam nada.
 
Para não ter a gangue desfalcada,
A fim de evitar a morte de algum,
O capitão condenava ao jejum,
A parte da súcia mais exaltada.
 
Costumavam guardar joias de ouro
E talheres de prata, um tesouro,
Num baú, oculto em lugar seguro,
 
Seriam repartidos no futuro.
Num clima de inquietação e medo,
Só um mapa guardava o segredo.
 
 
Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 19/04/2021
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