MASMORRA II

Que divinal masmorra serena

onde, em cárcere o meu feito

por amar, se vê jubiloso sujeito

no querer, tão leve nesta pena

Há mais alegria que essa? Plena!

que ao sentimento é satisfeito

insuflando de meiguice o peito

fazendo do amor doce cantilena

Sobejo apaixonado, tão ardente

olhares loucos, vivos os desejos

suspiros, e acelerado o coração

Ternos beijos, dados ternamente

na sede de permitir mais beijos...

na sensação da cativa emoção!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

17/04/2021, 00’33” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/_HwZC63eI80

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 17/04/2021
Reeditado em 17/04/2021
Código do texto: T7233909
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