SONETO DO MEU QUERER
Eu que dei a mim a clara ilusão
De poder ter o poder das rédeas
Que movem minha vida...enganação.
Jamais tive êxito...sequer uma brecha;
Eu que pensei na solipsista nueza
D'uma existência breve e puramente
Revestida, somente, desta crueza
Que assola-me metafisicamente;
Nada poderia fazer-me mais feliz
Além do que meu pobre coração
Saltitar e embolar-se de emoção
Nesta cósmica e fatídica estrada
Tão estranha, fútil e embelezada.
Concluo: tudo é fio na navalha!