SILENCIADO
Pela vida toda, nesta “morte” de silêncio,
Fiz “dormir” o meu nascido destino,
-Agora, pós-menino, maduro e cônscio,
Esconder-me seria um absoluto desatino.
E, por “ondas” gigantescas de prenúncio,
Cairão por terra as histórias de menino,
Mas que a vida toda esperou este anúncio,
Nessa triste vida de silêncio peregrino.
Malditas horas d’esse silêncio vivido!
De mim, metade, só agora renasce!
Porque nasceu, parecendo não ter nascido!
Pelas horas fugidas da minha face!
Pela tristeza do grito escondido!
Pelo perdido tempo, que o tempo desenlace!
Ênio Azevedo
(Mera poesia) - Como fala um amigo aqui do recanto:
Eu, poeta!
Ele poema!
Pela vida toda, nesta “morte” de silêncio,
Fiz “dormir” o meu nascido destino,
-Agora, pós-menino, maduro e cônscio,
Esconder-me seria um absoluto desatino.
E, por “ondas” gigantescas de prenúncio,
Cairão por terra as histórias de menino,
Mas que a vida toda esperou este anúncio,
Nessa triste vida de silêncio peregrino.
Malditas horas d’esse silêncio vivido!
De mim, metade, só agora renasce!
Porque nasceu, parecendo não ter nascido!
Pelas horas fugidas da minha face!
Pela tristeza do grito escondido!
Pelo perdido tempo, que o tempo desenlace!
Ênio Azevedo
(Mera poesia) - Como fala um amigo aqui do recanto:
Eu, poeta!
Ele poema!