Soneto de suor frio
São como gotas de suor frio.
Que a refrescarem a minha tez.
Nem se dão conta que em vez
Só provocam o meu calafrio...
Agora, que jás úmida e tão fria...
Agora, que jás úmida e tão fria...
Tens na fronte um olhar funesto.
Se queres o meu leito empresto.
Só não prometo lhe dar alegria.
E, se no peito esta alma tensa...
Que a carne o espírito aborrece.
Só não prometo lhe dar alegria.
E, se no peito esta alma tensa...
Que a carne o espírito aborrece.
Nem o doce sonho enternece...
Vem! Desse estado de dor intensa
Vem! Desse estado de dor intensa
Ó Senhora morte se compadece.
Arrebata-me ao ouvir-me a prece.
Adriribeiro/@adri.poesias
Arrebata-me ao ouvir-me a prece.
Adriribeiro/@adri.poesias