Soneto de suor frio

São como gotas de suor frio.
Que a refrescarem a minha tez.
Nem se dão conta que em vez
Só provocam o meu calafrio...

Agora, que jás úmida e tão fria...
Tens na fronte um olhar funesto.
Se queres o meu leito empresto.
Só não prometo lhe dar alegria.

E, se no peito esta alma tensa...
Que a carne o espírito aborrece.
Nem o doce sonho enternece...

Vem! Desse estado de dor intensa
Ó Senhora morte se compadece.
Arrebata-me ao ouvir-me a prece.

Adriribeiro/@adri.poesias
 
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 12/04/2021
Reeditado em 13/04/2021
Código do texto: T7230568
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