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PEREGRINO DO AMOR
Aventurei-me a procurar, querida,
Por todo canto, o teu olhar brejeiro,
O requebrar, o riso feiticeiro,
A pele seda, tátil margarida...
Em cada rua, esquina ou avenida
A prescrutar, sincero e interesseiro,
Peregrinava à noite e o dia inteiro,
Sem olvidar o trauma da partida!
Como uma estrela, em luminosidade
Riscando o céu, veloz, em desatino,
Deixou-me, na cruel escuridade
E agora como um tolo peregrino,
Te busco, amor, no cerne da saudade -
Para aplacar a dor do meu destino!
xxxxx
Interação do poeta SOLANO BRUM. Grata!
PEREGRINO
Vivo a indagar a um e a outro, por onde andas;
Quais caminhos pisam esses seus pés ligeiros;
Às areias brancas da praia, ao mar, suas ondas
Indago; até aos céus dos albatrozes altaneiros!
Pescadores retornando nos barcos pesqueiros
Decerto, trarão notícias tua, d'outoras bandas;
Ao vento que, ulula nas folhas do coqueiro
Eu indago, mas, ninguém sabe por onde andas!
Tornei-me, nesss busca, um pobre peregrino
A tropeçar pelos caminhos, sem sul nem norte,
Pressagiando um final triste ao meu destino...
O fato é que, nunca perdi no jogo, até então...
Só no amor que, não consigo entabular a sorte,
Mesmo que seja para me por a rir da situação!
PEREGRINO DO AMOR
Aventurei-me a procurar, querida,
Por todo canto, o teu olhar brejeiro,
O requebrar, o riso feiticeiro,
A pele seda, tátil margarida...
Em cada rua, esquina ou avenida
A prescrutar, sincero e interesseiro,
Peregrinava à noite e o dia inteiro,
Sem olvidar o trauma da partida!
Como uma estrela, em luminosidade
Riscando o céu, veloz, em desatino,
Deixou-me, na cruel escuridade
E agora como um tolo peregrino,
Te busco, amor, no cerne da saudade -
Para aplacar a dor do meu destino!
xxxxx
Interação do poeta SOLANO BRUM. Grata!
PEREGRINO
Vivo a indagar a um e a outro, por onde andas;
Quais caminhos pisam esses seus pés ligeiros;
Às areias brancas da praia, ao mar, suas ondas
Indago; até aos céus dos albatrozes altaneiros!
Pescadores retornando nos barcos pesqueiros
Decerto, trarão notícias tua, d'outoras bandas;
Ao vento que, ulula nas folhas do coqueiro
Eu indago, mas, ninguém sabe por onde andas!
Tornei-me, nesss busca, um pobre peregrino
A tropeçar pelos caminhos, sem sul nem norte,
Pressagiando um final triste ao meu destino...
O fato é que, nunca perdi no jogo, até então...
Só no amor que, não consigo entabular a sorte,
Mesmo que seja para me por a rir da situação!