INERENTES AO SER HUMANO
Um ser e mil sensações:
Raiva, compaixão ou horror,
Tristezas ou alegrias; turbilhões!
Paixões cegas ou tanto amor.
Decepções ou encantamentos,
Grandes brados de dor;
Sorrisos dos grandes momentos
Ou o espanto do desamor.
Brilho nos olhos das boas surpresas
Ou as lágrimas de belas emoções,
A liberdade de sensações, ora presas.
Quantos sentimentos, num só ser!
Tempestades de vai e vem,
Inerentes ao homem, até morrer.
Ênio Azevedo