C L A M O R

Noite, madrugada

A lembrança persiste

Eita, saudade danada

Valeu, você ainda existe

Não havia um amanhã

Instantes faziam-se agora

O tempo movia-se sem afã

Quimera sem tempo nem hora

O sonho era impossível

Impensável ao se admitir

Sentimento incompreensível

Amor intenso, presente

Perdido em algum passado

Clamor que se fez eloquente