Soneto de amor inacessível
Olhei a lua brilhando no alto linda e fria
Enquanto orbita no escuro do espaço...
A minha mente sucumbindo à letargia...
A observa analisando o seu compasso.
Como a velar pelo amor já inalcançável,
A observa analisando o seu compasso.
Como a velar pelo amor já inalcançável,
Que por vontade se tornou inacessível...
Nunca recíproco, se fez tão indesejável.
A indiferença sua barreira intransponível.
Quem dera me fosse permitido desvendar
Os mistérios das suas faces tão austeras
E através deles compreender o seu luar...
Enluarando eu sei que ela vê o meu penar
Quem dera me fosse permitido desvendar
Os mistérios das suas faces tão austeras
E através deles compreender o seu luar...
Enluarando eu sei que ela vê o meu penar
E sabe que choro por si lágrimas sinceras
Mas nem assim mostra calor no seu olhar...