Soneto de amor inacessível

Olhei a lua brilhando no alto linda e fria
Enquanto orbita no escuro do espaço...
A minha mente sucumbindo à letargia...
A observa analisando o seu compasso.

Como a velar pelo amor já inalcançável,
Que por vontade se tornou inacessível...
Nunca recíproco, se fez tão indesejável.
A indiferença sua barreira intransponível.

Quem dera me fosse permitido desvendar
Os mistérios das suas faces tão austeras
E através deles compreender o seu luar...

Enluarando eu sei que ela vê o meu penar
E sabe que choro por si lágrimas sinceras
Mas nem assim mostra calor no seu olhar...
 
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 09/04/2021
Reeditado em 09/04/2021
Código do texto: T7227896
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