Em busca do passado que sorria,
contemplo a tua face e surge o grito:
–Amor, jamais me esqueça, eu necessito
das horas de aconchego e sintonia...
Imploro, quando sinto a nostalgia
do amor que foi perdido no infinito.
Aos poucos, verto a mágoa neste escrito
e crio o anoitecer na aurora fria.
Padeço, ao ver a alcova destruída —
lugar em que a impiedade da saudade
revela o que senti na despedida.
Neste fervor profundo que me invade,
sinto o fulgor no fôlego da vida...
Sou prisioneira desta castidade.
Janete Sales Dany
ATIVIDADE
FÓRUM DO SONETO
++++
INTERAÇÃO COM O SONETO:
EU PASSAVA NA VIDA
ERRANTE E VAGO
+++++
* TRILHA XXXII -
FAGUNDES VARELLA *
T7227589