Firmus
Que triste te ver assim,
Sem os brilhos dos teus olhos.
Lábios cerrados sem gim.
Onde estás nesses embrolhos?
Tuas mãos brancas iguais neves
Não me apertam mais como antes!
E o que temos de ofegantes
São apenas palavras breves.
Sozinho no canto esteve,
Paciente temperamento
Voltando a ser menino.
Em voo de uma brisa leve
E um salto adiante do tempo
Fez- se pra sempre firmino.