Arias
Louco pelo Lago Paranoá que gela
nos finais de semana,
seres acústicos e artistas
que navegam nas odes da transformação.
Canções onde cruzam os recitais
cinzentos de uma Brasília utopicamente
interpretada no gosto de ser o lar
dos navegadores poéticos que surgiram ali.
Epinícios em solo do lado de fora.
da água de uma cidade que já se foi
para um lugar qualquer.
Arias que navegam em momentos
de melodia onde poetas interpretam
nas manhãs do Lago Paranoá.