Phainesthai

Limiares d’uma vasta imensidão
Indagações à vida, impertinentes,
Traços de indolência em infusão
Alegorias aquém, inconscientes;

Que tudo, se noite, quer fulgor
Eles volvem aos brandos ninhos
Lares que amenizam rubra dor
Compreensão do fruto do alinho;

Mesmo qu’inda vagante e infeliz
O velar paternal à fundura-cicatriz
Arroga-se do imortal pertencimento,

Assim, sendo, acolho-me quente
Ao destemor do luzir benevolente
Berço inócuo d’inabalável alento.



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Sara Melissa de Azevedo
Enviado por Sara Melissa de Azevedo em 03/04/2021
Código do texto: T7222635
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