Casulo da morte
Sou o grito do povo miserável.
Que pede esmola pelos vales...
Que chora... é responsável,
Que sangra de todos os males.
Sou a inteligência perdida.
O mundo insólito passado.
A vida rasgada, desiludida...
Morte por um farelo, um pedaço.
Há gente no casulo da morte,
Que não vê a luz; não existe...
E vegeta na neura do consorte.
O infeliz ri da desgraça alheia,
Mundo triste que finge...
Seu castelo é de areia.