>DUAS SAUDADES*
Saudade de tantos tempos idos
Da cidade Jaguaruana não esquecida
Da menina sem mãe, pai presente
Do povoado sempre lembrado bem vindo
Vida feliz só a natureza presente
Na areia o pé queimando descalça
Subindo nos cajueiros bem altos
Dos frutos naturais o galope no cavalo
Ainda esta lá minha casinha antiga
Agora modificada com novos donos
A foto sempre trago e vejo-a no sono
Nas tuas saudades as minhas afloraram
Juntemos as duas, tempos já passaram
E poetamos, estas saudades tocaram
Saudade dos meus tempos de menino
Da aurora tão distante, da alvorada,
Correndo pelas ruas na calçada
Do tempo que passou diamantino
Distante destes dias me alucino
E busco uma esperança resguardada,
Promessa de manhã iluminada,
Bebendo deste rio cristalino.
Olhando para trás sigo com fé
Vou nas margens do Rio Muriaé
Descendo para o mar que eu não sabia.
O tempo trouxe seca para o peito,
Agora vivo só e insatisfeito
Sonhando o renascer do mesmo dia...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Saudade de tantos tempos idos
Da cidade Jaguaruana não esquecida
Da menina sem mãe, pai presente
Do povoado sempre lembrado bem vindo
Vida feliz só a natureza presente
Na areia o pé queimando descalça
Subindo nos cajueiros bem altos
Dos frutos naturais o galope no cavalo
Ainda esta lá minha casinha antiga
Agora modificada com novos donos
A foto sempre trago e vejo-a no sono
Nas tuas saudades as minhas afloraram
Juntemos as duas, tempos já passaram
E poetamos, estas saudades tocaram
Saudade dos meus tempos de menino
Da aurora tão distante, da alvorada,
Correndo pelas ruas na calçada
Do tempo que passou diamantino
Distante destes dias me alucino
E busco uma esperança resguardada,
Promessa de manhã iluminada,
Bebendo deste rio cristalino.
Olhando para trás sigo com fé
Vou nas margens do Rio Muriaé
Descendo para o mar que eu não sabia.
O tempo trouxe seca para o peito,
Agora vivo só e insatisfeito
Sonhando o renascer do mesmo dia...
SOGUEIRA
Marcos Loures