LÁGRIMAS E GRITOS.
Nossos sonhos são roubados a cada dia
Pela empáfia do vírus que ruge e mata
Não é metáfora, é realidade assaz e dura
Gemendo todo dia em cada porta de rua.
O prazer e alegria em estertores: fugidios...
Na pandemia que é sindemia. Castradora...
De ideais e amores que esmaecem fluidos...
Dia e noite, em cada respiração ofegante
E há omissos silêncios sorrindo
Com seus cetros mais terrificus
São generais da lágrima e do grito
São inumanos fantoches do mal
Que alagam os prantos incautos
De quem se debulha na morte fatal.