No final de um dia outonal
Branduras outonais de um anoitecer...
Voz trêmula sonorizando o triste torpor
Prantos nos desencantos de muita dor
Transfiguras o teu rosto até esmorecer.
Murcha uma rosa, se fecha um girassol
A lua se esconde, as estrelas se ocultam
Os ventos acalmam, sombrios os vultos
Escuros e tristes, sem mais brilho do sol.
Lamenta desconsolada, e vaga dispersa
Nas ondulações lívidas, sozinha tropeças
Em passos lentos te aconchegas, abraças.
Ela não se reconhece, nem mais disfarça
Sombria e doentia essa perda de memória
Vida vivida e esquecida, sem mais glórias...
Texto e imagem: Miriam carmignan
Branduras outonais de um anoitecer...
Voz trêmula sonorizando o triste torpor
Prantos nos desencantos de muita dor
Transfiguras o teu rosto até esmorecer.
Murcha uma rosa, se fecha um girassol
A lua se esconde, as estrelas se ocultam
Os ventos acalmam, sombrios os vultos
Escuros e tristes, sem mais brilho do sol.
Lamenta desconsolada, e vaga dispersa
Nas ondulações lívidas, sozinha tropeças
Em passos lentos te aconchegas, abraças.
Ela não se reconhece, nem mais disfarça
Sombria e doentia essa perda de memória
Vida vivida e esquecida, sem mais glórias...
Texto e imagem: Miriam carmignan