TRILHA XXXI - CLUBE DO CORAÇÃO
*VENCER, VENCER, VENCER*
Preto e encarnado, o manto inconfundível
Representante da nação imensa
Que, em reverência infinda e indefinível,
Sempre o idolatra com onipresença!
A farda rubro-negra, tão incrível,
Envolve o atleta de paixão intensa,
Com brio e orgulho torna-se invencível
Lutando, na saúde ou na doença!
Ardentemente, a icônica torcida
Defende com denodo, fé e vida
O que eu, poeta emocionado, armengo
E elevo a glória de época garrida,
Em nome da bandeira mais querida
Do Clube de Regatas do Flamengo!
Ricardo Camacho
*AVANTE, MENGÃO!*
Do mar ao campo, a tua história avança;
A fama, vai contigo mundo afora,
Conquista, faz bonito e não demora,
Um novo título almejado alcança!
Na luta segue firme, e na esperança,
Venturas mil o teu destino aflora...
Crescente, o meu amor por ti, rebora
Seguindo junto, firme na aliança.
Meu sangue rubro-negro enaltecido
Aclama a tua luta, a tua glória...
E vibra em cada gol, embevecido!
Avante, campeão, para o porvir
Regendo o passo firme da vitória
No acerto da bandeira prefulgir!
Aila Brito
*TRICOLOR DE CORAÇÃO*
Orgulhos do meu time tricolor
permeiam sua história dia a dia.
Na Copa, o gol primeiro, que alegria!
Do olímpico troféu, o detentor!
Refletem suas cores, paz, vigor,
com esperança e pura fidalguia.
O Fluminense, em brilhos, irradia
a fama de seus feitos, com louvor!
E sempre na lembrança, em voz febril,
no peito torcedor, com emoção,
assomam as vitórias, glórias mil.
Então, sou tricolor de coração,
o time pioneiro do Brasil,
por tantas vezes, grande campeão!
Geisa Alves
*UM TRICOLOR PAULISTA*
De todos o maior e eterno soberano
que infindas glórias deu aos torcedores tantos,
do ventre colossal de um jovem paulistano
aos louros da paixão por todos os recantos.
Ao conquistar tão cedo a fama do cigano
que insiste em misturar os risos com os prantos,
o mundo inteiro aos pés o fez de suserano,
no suntuoso trono em meio aos outros santos.
Multiplicando heróis, virou de vez a lenda
mais viva do país, enquanto a sua senda
não caberá no sonho ingênuo de um artista.
O Morumbi se fez pequeno para o porte
do mais querido clube e assim nem mesmo a morte
jamais irá calar um tricolor paulista.
Adilson Costa
*MINHAS DUAS ESQUADRAS*
Eu tenho, feito herança do meu pai,
Ser muito em futebol, um torcedor,
E sofro, junto à sorte que se esvai,
Por duas das esquadras de glamor.
As duas, neste tempo que se vai,
Já foram campeãs com esplendor,
Mas hoje em dia apenas me recai
A vibração por ambas sem fervor...
O Náutico, um ex-grande na nação,
Atualmente joga por jogar,
Caindo toda vez de divisão.
O Vasco, que estupendo e popular,
Um clube quase sempre campeão,
Só traz vergonha e dor ao meu penar.
Plácido Amaral
*TIME DO CORAÇÃO*
Nem clube ou seleção! Meu time, sem bandeira,
Há muito não reúne, em campo, o seu plantel.
Nas cortinas do tempo – um mágico cinzel! –,
Consigo reviver a azáfama, a zoeira...
Na quadra ou no gramado, a chuteira cruel
Ou pés descalços (não havendo outra maneira).
Qual partida, afinal, pela vez derradeira,
Foi palco de alegria e gritos a granel?
Os apelidos vis, os mais graves apodos,
Tudo fazia parte... e fomos tão felizes!
A vida nos venceu, como venceu a todos.
Porém, minha memória aplaude e perpetua,
Nas “peladas” que havia, os gols e as cicatrizes,
O menino que eu fui... e o futebol de rua!
Marcelo Henrique
*ATÉ MORRER!*
O Clube de Regatas do Flamengo,
Desde menino, fez a minha história,
Seu manto rubro-negro é pura glória,
Essa Nação, plural, é o meu dengo.
Faz do adversário bobo, ou mamulengo,
Com dribles que garantem a vitória.
São muitas as jogadas, na memória,
E a taça, na final, sempre é do Mengo!
Arenas superlotam para ver
O futebol, jogado pra vencer,
Dos craques elencados no Mengão;
Firulas que hormonizam o prazer,
Daquele que garante, até morrer,
Seguir com o "urubu" de coração.
José Rodrigues Filho
*ETERNO AMOR*
O futebol, em terras brasileiras,
desde o prelúdio encanta o torcedor
que entrega, alucinado, seu fervor
às cores preferidas nas bandeiras.
Das emoções sentidas, as primeiras
causadas pelo esporte sedutor
fizeram este bravo Tricolor
tomado pelo afeto às Laranjeiras.
Ao tom grená do sangue misturados
no peito de um feliz rondoniense,
o verde e o branco brilham, indomados.
Não há prazer maior que recompense
aquele que celebra, em fortes brados,
a graça de aplaudir o Fluminense.
Jerson Brito
*FORTALEZA*
Salve, salve, Leão tricolor!
Teus guerreiros em campo, valentes,
Neutralizam os seus oponentes
Porque jogam com raça e vigor.
Nas vitórias ou mesmo na dor -
Mediante quaisquer incidentes -
O meu peito em batidas frementes
Mostra as provas intensas do amor.
Pelo espelho concreto da história
Eu enxergo teus rastros de glória
E também a notória nobreza.
Assistindo às partidas no estádio,
Na “tevê” ou nas ondas do rádio...
Ao teu lado estarei, Fortaleza!
Gilliard Santos
*GLORIOSO FOGÃO*
És maior, mais querido, és glorioso
Tua história retrata a sã grandeza
Entre todos do Rio és majestoso
Foste o palco dos mestres da proeza,
Teu presente eu confesso é lamentoso
E a torcida é repleta de estranheza
Pois não deixa que o tempo vergonhoso
Te coloque no mar da vã tristeza
Nossos gênios honraram os seus mantos
Jairzinho, Garrincha e Nilton Santos
Deram muita alegria à seleção
Hoje somos a glória do passado
Mas prometo pra ti oh time amado
Que o meu peito será sempre FOGÃO.
Lucas Mendes