CARA A CARA
Pode vir! Já não temo tua cara
Que outrora me fazia estremecer!
Não verás estampado no meu ser
O medo, que do mal medra e mascara!
Pode vir! Já não tremo, minha cara!
Como meu pai te viu e, sem tremer,
Encarou-te, hoje quero assim te ver!
Quero encarar-te, agora, cara a cara!
E com uma risada que escancara,
Em face deste mórbido prazer
Que vejo em tua cara que me encara,
Rirei de ti, rirei até morrer...
E o meu sorriso, na boca com escara,
Prenuncia que em Jesus vou reviver!