POETAS DO SAMBA - BENITO DI PAULA

SANFONA BRANCA

(Benito Di Paula)

Aquela sanfona branca

Aquele chapéu de couro

É quem meu povo proclama

Luiz Gonzaga é de ouro

Aquela sanfona branca

Aquele chapéu de couro

É quem meu povo proclama

Luiz Gonzaga é de ouro

Aquele tom nordestino

A voz sai do coração

É ele o Rei do Baião, é Luiz

É cantador do sertão

É filho de Januário

É quem canta o Juazeiro

É festa, é povo, Luiz alegria

Luiz Gonzaga é poesia

Aquela sanfona branca

Aquele chapéu de couro

É quem meu povo proclama

Luiz Gonzaga é de ouro

Aquele tom nordestino

A voz sai do coração

É ele o rei do baião, é Luiz

É cantador do sertão

É filho de Januário

É quem canta o Juazeiro

É festa, é povo, Luiz alegria

Luiz Gonzaga é poesia.

Tu prestas um tributo ao sanfoneiro

Brilhante, de quem eu também sou fã,

Aquele que brilhava na manhá,

Ao surgir, do sol, o raio primeiro.

Tão branca quanto a asa que cantava,

Sua sanfona, quando se abria,

Sempre aos nossos corações trazia

O puro som que a alma iluninava

E lembro que, ainda bem pequeno,

Sentado no chão, perto da vitrola,

Pedia ao meu pai que colocasse os discos

Que o nosso Lua, com dedos ariscos,

Gravou com todo encanto e fez escola,

Com seu jeito simpático e sereno.

Bom dia, amigos.

Ótima quinta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 25/03/2021
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