POETAS DO SAMBA - BENITO DI PAULA
SANFONA BRANCA
(Benito Di Paula)
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga é de ouro
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga é de ouro
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o Rei do Baião, é Luiz
É cantador do sertão
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria
Luiz Gonzaga é poesia
Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga é de ouro
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o rei do baião, é Luiz
É cantador do sertão
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria
Luiz Gonzaga é poesia.
Tu prestas um tributo ao sanfoneiro
Brilhante, de quem eu também sou fã,
Aquele que brilhava na manhá,
Ao surgir, do sol, o raio primeiro.
Tão branca quanto a asa que cantava,
Sua sanfona, quando se abria,
Sempre aos nossos corações trazia
O puro som que a alma iluninava
E lembro que, ainda bem pequeno,
Sentado no chão, perto da vitrola,
Pedia ao meu pai que colocasse os discos
Que o nosso Lua, com dedos ariscos,
Gravou com todo encanto e fez escola,
Com seu jeito simpático e sereno.
Bom dia, amigos.
Ótima quinta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.