Castigo
No ar se ouvia o som das chicotadas
Que lanhavam as costas de um coitado,
O carrasco, de esforço redobrado
Mais força punha ainda ás vergastadas;
O infeliz, de forças alquebradas,
Caiu no chão, quase desacordado,
Quando depressa já foi levantado
Tomando sem piedade as chibatadas;
Homens, mulheres, quem ali passava
Daqueles lábios não se escutava
Nenhum gemido ou palavra sequer!
Porém, aquele homem mudo e rijo
Murmurava entre a dor e o regozijo
Um som baixinho... um nome de mulher!
No ar se ouvia o som das chicotadas
Que lanhavam as costas de um coitado,
O carrasco, de esforço redobrado
Mais força punha ainda ás vergastadas;
O infeliz, de forças alquebradas,
Caiu no chão, quase desacordado,
Quando depressa já foi levantado
Tomando sem piedade as chibatadas;
Homens, mulheres, quem ali passava
Daqueles lábios não se escutava
Nenhum gemido ou palavra sequer!
Porém, aquele homem mudo e rijo
Murmurava entre a dor e o regozijo
Um som baixinho... um nome de mulher!