A Água

Na passagem hoje do Dia Mundial da Água, resolvi republicar este meu soneto sobre ela.

Ora calma, plácida e parada,

Como um espelho, um lago encantado;

Ora remete em louca disparada,

Um riacho, depois de represado.

Quando o inverno vem em chuvarada,

Transmuda em rio descontrolado.

Vai levando tudo na enxurrada,

De margem a margem, de lado a lado.

Os mesmos rios que alimentam lares,

Com a pura água que mantém a vida,

Aos milhares abastecem os mares,

E os cinco oceanos singulares,

Que fazem a terra ser dividida

Entre raças e crenças milenares.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 22/03/2021
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