Soneto de pontual vigília

Eu sou as partículas do tempo
Mas as horas não me limitam.
Sou feita de cada momento...
Alguns deles em mim palpitam.

Se acordada parece que sonho
E dormindo me vejo desperta...
No meu viver quase enfadonho
Uma saudade no peito aperta...

Por esta a minha alma alterna
Sua constante e pontual vigília
Dia e noite simples subalterna
 
 Uma escrava douta e hodierna
Que a distância tornou exília...
Mas a poesia tornou eterna...

Adriribeiro/@adri.poesias
 
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 21/03/2021
Reeditado em 21/03/2021
Código do texto: T7212712
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