TEU VERDADEIRO PRISMA...
Se te perguntarem sobre nós,
Tenderás na árdua sofisma...
A mostrar teus pingos e os nós,
E que a minha palavra é cisma.
Sem direito aos contras e os prós,
Tuas palavras em mim por cima,
Para cima, e simplesmente atroz,
Não notarás que a lua se aproxima.
É quando se calará o volume da foz,
Meu nome agora tão longe da voz,
Sentirás as tuas lágrimas por rima.
Não tendo a quem me fazer de algoz,
Na escuridão, os teus olhos a sós...
Terás de mim teu verdadeiro prisma.