SONETO AO CORAÇÃO

aquieta-te, ó coração bobo,

tu vives a brincar com fogo

se queimando em alvoroço

fazendo-me refém do teu gozo;

a ti, ó meu coração ardente,

peço-lhe que sejas prudente

ao forçar-me estranhamente

querer teus desejos latentes;

agradecerei, ó pobre coração,

quando toda essa emoção

der espaço àquela intuição;

te acalma, ó coração tinhoso,

sou um homem esperançoso

em dai-me a tua compreensão.

Gleidston de Aragão
Enviado por Gleidston de Aragão em 18/03/2021
Código do texto: T7210128
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.