N O T U R N O
Aonde estão os céus que nós já vimos?
Estrelas que uma noite nós contamos?
Janelas nestas tardes nós abrimos...
Perfumes destas flores que plantamos?
Creia, se os braços abro e não te encontro,
Se de mim, foges sempre rumo à vida...
Se este futuro guarda o desencontro
E no amanhã, por certo, a despedida...
O desespero é única guarida
Mas tardes, inda moram no meu pranto
Jardins, perfumam sempre minha vida
Neste meu peito, estrelas pedem calma...
Janelas são abertas a esperança,
Os céus ainda existem em minha alma.
Yeyé
Imagem- Google