TURVO POEMA

Lábios do sol beijam o dorso do asfalto

Rios que abraçam os seus afluentes

Netos que gritam lá fora tão alto

Sonetos me queimam veemente

Mãe que enamora meu pai no passado

Na vida eles querem que eu entre

Pai joga os grãos de um poema indomado

Dentro do sagrado ventre

Vida passou tão ligeiro, velhice

Móvel antigo guarda a criancice

Tempos que o tempo baniu

Luz de meus olhos cortejam o ambiente

Turva visão do presente

Enfim meu poema surgiu

Efejota Brasil
Enviado por Efejota Brasil em 16/03/2021
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