COMO PERI
Em meu olhar: difusa, calma e fugidia,
De alma em extasia, lânguida e profusa.
Fazendo-te de musa à minha poesia,
Versos em euforia e a verve confusa.
xxXxx
A roupa que tu usas,... e as bijouterias,
Em total harmonia, casta, meiga, lusa.
Tua beleza acusa a tela desse dia...
Em minha fantasia, desenho-te, óh musa!
xxXxx
Não sei sequer teu nome, se és casta ou pura,
Mas sinto-me um selvagem a vigiar teu quarto,
Um náufrago perdido de amor, numa ilha.
xxXxx
(Re)criando tua imagem em minha loucura,
Eu teço meu poema extremado e harto,
E a tomo em meus versos, óh, doce Cecília.
By Nina Costa, in 15/01/2021. Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil
NA.: Este soneto ficou em 1º lugar no concurso mensal de imagem/poema, na Casa dos Poetas e da Poesia.
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