UM ATO APENAS
Como Diógenes em Atenas,
Na tela acesa também eu procuro
Algo impossível, estou seguro,
De aparecer em minhas antenas.
Ando a procura de um ato apenas,
Vindo de governo tão obscuro,
Que não destrua o nosso futuro,
E que não aumente as nossas penas.
Algo que justifique a permanência,
Diante do estado de demência
Que salta aos olhos da populaça.
Deve haver algo que a gente faça,
Sem passar pelas vias do fuzil,
Pela nossa Pátria Amada – Brasil.