É PRECISO CONTEMPLAR...
Contemplar folhas da arte em cada verso
É ver no mar da alma a própria tempestade
Do amor sublime, em todos nós, disperso
Como sós estrelas de uma potestade...
Vislumbrar no infinito a própria consciência
Tão limitada e, ao mesmo tempo, incerta,
É ver que o coração nos brada numa só cadência,
Na sinfonia em vida que já nos desperta...
Mas seremos ternos filhos da incerteza ?
Se, no íntimo, o coração declama sonhos,
Como levar a vida em plena correnteza ?
Metafisicamente, tudo pode ser uma arte que acalma,
Feito um escudo à parte de versos sós, tristonhos,
Pedindo amor às cores no limiar da alma.
Fonte da imagem - Pinterest:
https://br.pinterest.com/pin/35817759516908350/
---
https://literaturadigital.recantodasletras.com.br/
Contemplar folhas da arte em cada verso
É ver no mar da alma a própria tempestade
Do amor sublime, em todos nós, disperso
Como sós estrelas de uma potestade...
Vislumbrar no infinito a própria consciência
Tão limitada e, ao mesmo tempo, incerta,
É ver que o coração nos brada numa só cadência,
Na sinfonia em vida que já nos desperta...
Mas seremos ternos filhos da incerteza ?
Se, no íntimo, o coração declama sonhos,
Como levar a vida em plena correnteza ?
Metafisicamente, tudo pode ser uma arte que acalma,
Feito um escudo à parte de versos sós, tristonhos,
Pedindo amor às cores no limiar da alma.
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