VÉRTICE DE ALMA E SOL







Temos tanta fome de sonhos, de paz,

Que a alma sente a solidão da estrada,

Entre tudo e nada, o coração nos traz 

Sentimentos díspares que a mente brada...




E, soturnamente, cada chama ilesa

De amor  transcende a insensatez do mundo,

No ápice do que seja a própria correnteza

Do sonho mais intrépido e, ainda assim, profundo...




Que será, no fim, a vastidão da alma ?

Se, assim, o amor é crucial canção

Na escala da paixão,  bem ou mal, sem calma ?




Ah, não sabemos um terço do que seja o nada,

Aliás, na estrada do que as dores são,

Entre o coração e o sol que o sentimento brada.







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