LEMBRANÇAS

Ai, saudades há de matar
Lembranças das madrugadas
Cantos tristes a me assolar
Sombrios ébrios nas calçadas

Lusco-fusco nos botequins
Calados seres no canto do bar
Suaves perfumes de jasmins
Passada  presença a relembrar

Este amor que se esvaiu
Nos ventos suaves da noite
Semblante em lágrimas partiu

Sumiu, prá não mais voltar
Onde estarás encantado amor ?
Cruel carência de amar...


(By: Maurélio Machado)