PROSA (soneto)

Não demore, venha já, velho estou

Há tanto para relembrar, o passado

Teu olhar no meu, ver o que restou

Apertar tuas mãos, ficar ao teu lado

Quero sonhar afagos do que passou

E não comunique que está ocupado

O amor foi tanto, ainda não acabou

Sorva, que só assim, pra ser amado

O tempo fugaz voou, e tal o alcance

A saudade, de nós, assim, suponho:

- pois, desta prosa ainda há traços...

Não se pode silenciar este romance

Ele decerto faz parte do doce sonho

Pressinto desejar-nos nos abraços!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

06/03/2021, 19’20” – Araguari, MG

Vídeo no canal do YouTube:

https://youtu.be/OPXaQL-Ezk4

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/03/2021
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