LOUCO NO CIO...
Na dose certa, foste divina...
Mas com o tempo me dividiu,
O teu caminho não foi minha sina,
Deste conjunto restou o vazio.
Sem apelo, nem quero divisa...
Já que estava mesmo tudo por um fio,
E eu não quis o papel de resina...
A ti grudado qual um louco no cio.
Hoje, tudo que foste me ensina,
Que éramos uma essência lasciva,
Vivendo na corrente de um rio.
Em borbulhas e margens evasivas,
Que a minha alma não mais visa...
Mas que o meu coração nunca proibiu.