CERNE DA ALMA
por Juliana S. Valis
Quando o sonho conspira no cerne da alma,
Naufragando a saudade no espaço de luz,
Toda fria vontade que nos mede sem calma
Sorri de si mesma e assim nos seduz...
Quando o sonho nos ergue além da verdade,
Além dessa vida que o próprio verso alimenta,
Todo alívio convida ao vento que invade
O sentimento que a luz, em nós, incrementa...
Assim, além do vento e das humanas horas,
De insanos descompassos fugazes, sós,
Onde estará o amor, sem sombras ou demoras ?
Precisamos contemplar mais a alma, em flores,
Como síncopes tão planas do que somos nós,
Desaguando, sós, na infinitude em cores.
Fonte da imagem: https://www.pinterest.pt/pin/660621839086690095/
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https://literaturadigital.recantodasletras.com.br/
por Juliana S. Valis
Quando o sonho conspira no cerne da alma,
Naufragando a saudade no espaço de luz,
Toda fria vontade que nos mede sem calma
Sorri de si mesma e assim nos seduz...
Quando o sonho nos ergue além da verdade,
Além dessa vida que o próprio verso alimenta,
Todo alívio convida ao vento que invade
O sentimento que a luz, em nós, incrementa...
Assim, além do vento e das humanas horas,
De insanos descompassos fugazes, sós,
Onde estará o amor, sem sombras ou demoras ?
Precisamos contemplar mais a alma, em flores,
Como síncopes tão planas do que somos nós,
Desaguando, sós, na infinitude em cores.
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