ESPERANÇA
Já desde o ventre, a mãe o filho amar faço,
Como o remédio o doente tomar,
O agricultor, no plantio, confiar...
Eu sustento da humanidade o passo!
Comigo os homens suportam a "cruz,"
Se agitam, lutam, enfrentam desgosto...
Atraio-os e ofereço-lhes o gosto
Pela vida e pelo sonho da Luz!
Espiral ascendente, me entrelaço
Na fé, e as dores humanas perpasso.
A criatura que comigo avança,
Segue abrigada à sombra da luz
Do sublime Evangelho de Jesus,
Onde me revelo por Esperança!
Sobral (CE), 28 de fevereiro de 2021