A QUEDA
Nada de altivo fica erguido diante da verdade.
E todos os muros das grandes divisões
Se desmoronam frente a justa novidade
A construir pontes de boas compreensões.
Nenhuma injustiça dura indefinidamente,
Nenhum muro da falta de comunicação
Pode resistir a um clamor bradando diariamente
Aos céus para uma grande renovação.
Portas são abertas e páginas são lembradas...
O esquecido é sempre revisitado
Quando há um desígnio por trás de coisas negligenciadas.
Da queda dos altos muros, em tempo determinado,
Haverá lugar para os abraços e a uma alegria irradiada
Na vida de quem crê no amor mais elevado.