QUANDO O SOL SE PÕE
por Juliana S. Valis
Quando o sol se põe, assim, no sonho
Muito além da brisa que esta vida traz,
Toda luz rendida ao verso mais tristonho
Transforma-se no êxtase do amor voraz...
Quando o sol se põe, assim, no verso
Sempre tão disperso como a alma, em si,
Todo escarcéu sem calma, parco, no universo,
Rende-se à verdade que se esvai daqui...
E, desse modo, todo espetáculo de amor sublime
Transcenderia a angústia que já nos invade,
Sem pedir licença à dor que nos redime...
Mas bem poderia o sol transmutar-se agora
Em réquiens só de luz, além da tempestade,
No céu que invade a alma nessa aurora.
Fonte da imagem: https://br.pinterest.com/pin/664069907547884369/
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https://literaturadigital.recantodasletras.com.br/
por Juliana S. Valis
Quando o sol se põe, assim, no sonho
Muito além da brisa que esta vida traz,
Toda luz rendida ao verso mais tristonho
Transforma-se no êxtase do amor voraz...
Quando o sol se põe, assim, no verso
Sempre tão disperso como a alma, em si,
Todo escarcéu sem calma, parco, no universo,
Rende-se à verdade que se esvai daqui...
E, desse modo, todo espetáculo de amor sublime
Transcenderia a angústia que já nos invade,
Sem pedir licença à dor que nos redime...
Mas bem poderia o sol transmutar-se agora
Em réquiens só de luz, além da tempestade,
No céu que invade a alma nessa aurora.
Fonte da imagem: https://br.pinterest.com/pin/664069907547884369/
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