Ele adormece, o sonho comparece.
É noite! Entesta o breu que persevera...
Fabula num abismo a primavera,
o espírito enobrece e veste a prece.
E assim, ao ver o luto, empalidece—
Olhar soturno, a lágrima que impera.
Futuro promissor, será quimera?
Jamais perdido, o instinto não falece.
A luz e a escuridão existem, sim.
O pranto deste céu imita a vida...
Luziu na tentativa, Serafim!
E novamente vai buscar a lida,
as asas doloridas— quase o fim.
Nasceu a aurora, o véu da despedida!
Janete Sales Dany
ATIVIDADE: FÓRUM DO SONETO
T7193469
* TRILHA XXIX - CRUZ E SOUSA *
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* TRILHA XXIX - CRUZ E SOUSA *