Uma vida comum
Não quero ser alguém tão importante
Que vem trazer a esse mundo a paz.
Não quero ser tanto, nem ser capaz
De um ato tão assim nobre e gigante.
Não quero a atenção do ignorante,
Nem ser ele que fala e nada faz.
O homem de ontem, hoje já jaz;
Também serei insignificante.
De mim mesma eu espero só vontade
De seguir lapidando a minha vida
Antes de eu me ser uma coisa morta.
Mas serei, então, alguém de verdade!
Consciência na morte adquirida
De um alguém que só a Cristo que importa.