ENTRE TUDO E MAIS NADA
Nada deixei que não pudesse ser tudo,
Se o acaso viesse na manhã que nos brada,
Talvez o plano do coração fosse escudo
Contra todo delírio em cada passo da estrada...
E no compasso da emoção, nesse vento,
Entre ponteiros de fé, a própria alma nos pede
Amor que preencha cada breve momento,
Pois a essência guarda a luz que o sonho concede...
Pois, nessa estrada, tanto sentimento conduz
Ao enigma dos corações humanos
Que nos perdemos em planos, em labirintos de luz...
E tantas vertigens de aparências vorazes
Tornam-se ilusões em fuligens dos anos,
Nos sós desenganos, em letras loquazes.
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https://literaturadigital.recantodasletras.com.br/
Nada deixei que não pudesse ser tudo,
Se o acaso viesse na manhã que nos brada,
Talvez o plano do coração fosse escudo
Contra todo delírio em cada passo da estrada...
E no compasso da emoção, nesse vento,
Entre ponteiros de fé, a própria alma nos pede
Amor que preencha cada breve momento,
Pois a essência guarda a luz que o sonho concede...
Pois, nessa estrada, tanto sentimento conduz
Ao enigma dos corações humanos
Que nos perdemos em planos, em labirintos de luz...
E tantas vertigens de aparências vorazes
Tornam-se ilusões em fuligens dos anos,
Nos sós desenganos, em letras loquazes.
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